Introdução
A sexualidade humana é um aspecto fundamental da nossa existência, mas também pode ser um campo repleto de complexidades e desafios. Um desses desafios é a anorgasmia, uma disfunção sexual que afeta a capacidade de uma pessoa de atingir o orgasmo durante o ato sexual, mesmo com estimulação adequada. Essa condição pode ter consequências emocionais e relacionais significativas, e é essencial compreender os seus aspectos para promover uma discussão aberta e oferecer apoio àqueles que enfrentam essa dificuldade.
A anorgasmia pode ser de 2 tipos:
A anorgasmia pode ser classificada em dois tipos principais:
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Anorgasmia primária: Nesse caso, a pessoa nunca experimentou um orgasmo na sua vida, independentemente da estimulação sexual. Isso pode ser resultado de fatores psicológicos, médicos ou uma combinação de ambos. Questões como ansiedade, trauma sexual, ou disfunções físicas podem contribuir para a anorgasmia primária.
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Anorgasmia secundária: Aqui, uma pessoa que anteriormente era capaz de atingir o orgasmo enfrenta dificuldades para fazê-lo em algum momento posterior da vida. As causas podem variar de problemas emocionais, como stresse e depressão, a condições médicas, como diabetes, hipertensão ou uso de medicamentos que afetam a função sexual.
A anorgasmia não é incomum e pode afetar qualquer género. Pode ser uma questão temporária ou persistente. Fatores emocionais, como preocupações com o desempenho sexual, tensão no relacionamento ou traumas passados, frequentemente desempenham um papel fundamental. Além disso, problemas físicos, como disfunções hormonais, nervosas ou vasculares, podem contribuir para a anorgasmia.
Conclusão:
A anorgasmia é uma disfunção sexual que merece ser abordada com sensibilidade e compreensão. É fundamental reconhecer que a busca por uma vida sexual saudável e satisfatória é um direito de todos, e a anorgasmia não deve ser motivo de vergonha. A consulta a um profissional de saúde ou terapeuta sexual é o primeiro passo para entender e superar essa dificuldade. Com o apoio adequado e tratamento apropriado, muitas pessoas podem recuperar a capacidade de experimentar o prazer sexual, melhorando a sua qualidade de vida e bem-estar geral. Além disso, uma comunicação aberta com o parceiro ou parceira é muitas vezes fundamental para lidar com a anorgasmia e fortalecer os relacionamentos afetivos.
Maria Elementos
maria@erosfarma.pt
A Rainha das Sexshops